Estou aqui a observar-me.
O espelho não reflete mais minha imagem como antes.
Quem sou eu?
Procuro um rosto feliz, disfarço a dor,
finjo e escondo-me atrás de máscaras.
Solidão que me apavora!
Minha alegria se desmancha como o vento que passa e poucos percebem.
Sonhos? O que são? Onde estão?
Mundo de ilusão! Até quando!?
Paixão, desejo comedido, amores mal resolvidos.
Sentimentos indefinidos deixam-me inerte e muda.
Mundo, segurança e vida abalados e desestruturados.
Feliz com os pés no chão, impotente e fracassada com a loucura "sanada".
Preciso vomitar cada pensamento e atitude para me recompor.
Detestável criatura que sou!
Mundo de ilusão! Até quando!?
Retornar? Não posso mais.
Adiantar? Não valeria a pena.
Presente amaldiçoado!
Viverei...
Nobre colega, sábias palavras:
"Tempo efêmero. Passará? O que me resta? Desejar? Esperar?"
Disfarçar!
Mundo de ilusão! Até quando!?
Bênção da solidão
Há 6 anos
2 comentários:
Escolhas...
=/
OWOW,eu aprovo esse poema.Muitas vezes vivemos e pensamos ter vivido quando relativamente vegetamos.
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